O contrato de Bianca, assim como de todos os demais participantes do BBB20, tinha validade até 30 de abril, ou seja, a exclusividade precisava ser mantida até a data, mas foi rompida antes, com a estreia de Soltos em Floripa em 20 de março:

A ação argumenta que Bianca usou a sua participação no Big Brother Brasil para expandir os seus negócios, ganhando mais visibilidade, e caso tivesse contado sobre a participação no reality da concorrente, teria sido desclassificada do programa da Globo:

“Após sua eliminação, a ré fez declarações em vídeo (…) onde afirma ter conseguindo atingir integralmente sua meta ao decidir participar do programa BBB20, ou seja, triplicar a venda dos seus produtos”, continua o processo. “A omissão, no caso, foi obviamente dolosa, caso contrário sua participação no BBB não seria autorizada pela emissora autora, visto que contraria as regras aplicáveis a todos os participantes”.

A indenização é de $500 mil, um terço do prêmio total do programa, de 1,5 milhão de reais, e refere-se à multa por desrespeito a três cláusulas contratuais obrigatórias: participação no reality, cessão de voz e imagem e exclusividade. Bianca cumpriu as duas primeiras ao participar do programa, mas desrespeitou a última.