MORRE CARMEN MAYRINK, A SOCIALITE MAIS ELEGANTE DO PAÍS!

Na tarde deste domingo, 03 dezembro, morreu no Rio de Janeiro o ícone da elegância no país, Carmen Mayrink Veiga, aos 88 anos.

Carmen era casada com o empresário Tony Mayrink Veiga, que morreu no ano passado. Nos seus últimos 4 anos de vida a socialite dependia de cadeira de rodas para se locomover devido os movimentos de suas pernas estarem comprometidos em virtude de paraparesia espástica tropical, doença que a limitava , mas nada que impedisse sua vaidade e sua agenda de eventos.
Recentemente a socialite esteve internada no Hospital Samaritano, em Botafogo e obteve alta no sábado, e, segundo a família, sua morte se deu em decorrência de complicações da idade.
Conhecida pelo glamour e elegância , a estrela da high-society carioca, era natural de Pirajuí, interior de São Paulo e nasceu em 24 de abril de 1929, em uma tradicional família do Sudeste brasileiro. Filha de Maria de Lourdes de Lacerda Guimarães e Enéas Solbiati, era neta do Barão de Arari e sobrinha-neta do Barão de Araras pelo lado materno. Seu pai era um rico financista de São Paulo, que foi cônsul honorário do Reino da Itália.
Carmen já era frequentadora dos desfiles de alta costura francesa e famosa no mundo da moda quando conheceu o empresário Tony, com quem se casou em 1956 formando assim o casal considerado mais chique da América do Sul. O casamento durou exatos 60 anos, até a morte de Tony, em junho de 2016. O casal teve dois filhos, Antenor e Tereza Antônia, e cinco netos.
A socialite que mais freqüentou as badaladas colunas sociais de todo o Brasil era presença constante na lista das mulheres mais elegantes do país. Em 1981 ela fez parte da lista de pessoas mais bem vestidas do mundo pela revista americana “Vanity Fair”, e a única brasileira a ser citada na biografia oficial de Yves Saint Laurent, uma das maiores colecionadoras de peças do estilista no mundo.
Carmen possuía mais de 400 vestidos de alta costura, uma coleção considerada rara pelos especialistas em arte e alta moda. Ela acima de tudo possuía elegância adquirida em berço dourado e rara foi a sua postura. Discreta não precisou impor decotes para ser vista, notada e desejada mundo afora, e mais que isto, não precisou se casar com milionário para fazer parte das rodas sociais ou conquistar a fama.

Nos últimos tempos foi perdendo o glamour e o dinheiro, mas nunca perdeu a classe, a elegância e o bom humor!

Uma mulher que não foi, uma mulher que é, e pra sempre será.

Nasceu lady, morreu diva.