MORRE EM BRASÍLIA A “EMBAIXATRIZ DOS LENÇÓIS”!
Morreu no último domingo (2), em Brasília, aos 76 anos, a ex-embaixatriz Lúcia Flecha de Lima vítima de um câncer de útero. Ela era casada com o diplomata aposentado Paulo Tarso Flecha de Lima, ex-embaixador brasileiro em Washington, Roma e Londres e ex-secretário geral do Ministério das Relações Exteriores.
Considerada uma das mulheres mais glamourosas e elegantes da diplomacia brasileira, Lúcia Flecha de Lima, junto com o marido, levou o Brasil para as manchetes durante o comando das embaixadas . Reiteradas vezes foi considerada uma “locomotiva” do Brasil.
Por onde passou, a ex-embaixatriz cultivou amizades, como o casal Bill e Hillary Clinton, e cativou principalmente a amizade Lady Di, de quem foi confidente. O primeiro contato das duas foi durante um chá de verão promovido pela rainha Elizabeth nos jardins do Palácio de Buckingham. Na ocasião, Lúcia e a princesa trocaram apenas cumprimentos formais. Pouco depois, no entanto, as duas passaram a conversar. A amizade se consolidou com a vinda do príncipe Charles e Diana ao Brasil em 1991 para uma visita de seis dias. O então embaixador em Londres, Paulo Tarso Flecha de Lima, recebeu do governo a missão de ciceronear o casal. Foi exatamente aí que a amizade de Diana e Lúcia se estreitou. A partir daí, Lúcia tornou-se uma das principais amigas e confidentes da princesa.
Mas em 2007 esta criatura discreta, elegante e chique que por sinal ocupou as maiores e melhores colunas e rodas sociais abriu mão das nobres maneiras, elegância e discrição para assumir seu papel de embaixatriz dos lençóis.
Sim! Lúcia Flecha de Lima preferiu se expor em nome da teúda e manteúda grana do dito “dono da Bahia” ACM falecido em 2007. Como assim? Acontece que, o filho caçula da embaixatriz – Tota de Flecha Lima, é um clone do falecido deputado Luis Eduardo Magalhães, filho de ACM. Mas e então? Então que Lúcia quando viu o patrimônio de R$2 bilhões do falecido em jogo no inventário familiar , ingressou com uma ação de reconhecimento de paternidade. Sim! Seu filho caçula seria fruto de negociatas de embaixadas, dinheiro e poder quando o “Nobre Falecido” ex-senador, ex-governador ACM se hospedava na casa dos Flecha de Lima em Brasília. Corre até hoje pelos corredores do Itamaraty que o embaixador/marido (corno) foi contra o ingresso da referida ação judicial.
Esta é a mulher que se dizia super amiga da Princesa Diana e elevada às alturas como uma “dama’ pela mídia brasileira. Não hesitou em deixar a discrição de lado para avançar na grana de Antônio Carlos Magalhães. Exumação dos restos mortais negada pela justiça baiana e no domingo o falecimento da mulher que ostentou o título de embaixatriz, que mais se assemelhava a rima de meretriz. Talvez uma cortesã seria mais apropriado, próxima aos reis, príncipes, banqueiros, empreiteiros, deputados, senadores, embaixadores.
E o Brasil paga a conta!