QUEIJO DE UBERLÂNDIA É SELECIONADO PARA O CONCURSO ESTADUAL DO QUEIJO MINAS ARTESANAL!
Você sabia?
O modo artesanal de fazer queijo-de-minas foi registrado em 2008 como patrimônio imaterial brasileiro. Sim! O queijo artesanal de Minas é um patrimônio cultural e a cidade de Uberlândia está prestes a ser premiada como uma das melhores a produzir esta riqueza no estado.
No dia 5 de setembro aconteceu o segundo concurso regional do Queijo Minas Artesanal – região Triângulo Mineiro, realizado na 54ª Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru 2017. Sete produtores foram avaliados por um júri formado por oito especialistas no produto e dois representantes de Uberlândia estão entre as cinco queijarias da região que participarão do 11º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal (QMA), que acontecerá em 2018, na cidade de Tiradentes.
Do município de Uberlândia foram selecionados, Sirlane Aparecida de Jordão, do queijo Jordão e Maria Ieda de Jesus, do queijo Eldorado de Minas. Outros três representantes da região irão para a etapa estadual.
O presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Thiago Soares Fonseca, destacou a qualidade do QMA lembrando que recentemente a Faemg levou produtores mineiros para participar de um concurso na Franca onde todos foram premiados, inclusive ganhando o superouro do concurso.
“Isso mostra que o Sindicato está no caminho certo, investimos nessas iniciativas para valorizar os produtores”, disse. Sobre o que representa para a queijaria um bom resultado em concursos, Fonseca cita a valorização do produto. “Um queijo classificado aqui certamente tem valorização de 20 a 30 por cento, no mínimo, em seu preço. Cada vez mais teremos aperfeiçoamento do produto e mais renda para o produtor rural. Esse é o nosso objetivo”, concluiu o presidente.
O júri foi formado por chefes de cozinha, técnicos e especialistas em queijos. Os jurados avaliaram características como textura, formato, acabamento, consistência, aroma e sabor. O QMA é feito com mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Além de valorizar a identidade sociocultural do Estado, a atividade é a principal fonte de renda para milhares de pequenos produtores mineiros.